A Tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune, ou seja, mediada pelo sistema imune. Nesse tipo de doença o corpo da pessoa desenvolve anticorpos contra o si próprio e, no caso da tireoidite de Hashimoto, o órgão a ser “combatido” é a própria glândula da tireoide.
Entretanto, por ser um processo patológico essa produção excessiva de anticorpos, como antitireoglobulina e antitireoperoxidase, cursam com a destruição progressiva da tireoide o que leva a um quadro de hipotireoidismo (ver artigo publicado), assim os pacientes com essa doença apresentará sinais e sintomas semelhantes e devem fazer um tratamento medicamentoso correto e individualizado com endocrinologista.
A dieta também é de suma importância no controle da tireoidite de Hashimoto, devendo-se dar preferência ao consumo de alimentos com potencial anti-inflamatório (frutas, verduras e legumes) e evitar os alimentos calóricos e pró-inflamatórios (alimentos industrializados no geral, frituras, doces caseiros).
Caso tenha interesse em realizar uma investigação clínica, no Hospital São Judas Tadeu contamos com uma equipe multidisciplinar no Centro de Endocrinologia.
Referências:
FRANÇA, D.A.L.; et al. Panorama da Tireoidite de Hashimoto: bases patogênicas, diagnósticas e terapêuticas. Maceió (AL): Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, V. 6, N. 5, 2024. p. 673-685.
Nutricionista: Luana Cunha Zanetti